Quando republicanos e democratas entram em consenso: o poder da internet nas eleições para a presidência dos EUA
Em 2016, Barack Obama despede-se da Casa Branca. Eleito em 2008 e reeleito quatro anos mais tarde, Obama se tornou o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. No próximo ano, acontecerão as eleições no país. Democratas e republicanos começam a se preparar e a definir estratégias. Embora tenham ideologias divergentes, ambos concordam em um ponto: a internet pode decidir quem sairá vencedor do processo eleitoral.
Dos quatro candidatos das prévias dos partidos, dois se lançaram à corrida presidencial através da internet. No final de março, Ted Cruz, senador republicano, inovou ao anunciar pelo Twitter que concorrerá à Presidência da República. Cruz aproveitou que a nova plataforma comporta pequenos vídeos dentro da própria rede social. No entanto, o candidato conservador foi motivo de piadas por conta do seu site, que traz uma mensagem de apoio ao presidente Obama.
I’m running for President and I hope to earn your support! pic.twitter.com/0UTqaIoytP
— Ted Cruz (@tedcruz) March 23, 2015
No início de abril, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton anunciou a sua candidatura através de um vídeo no Youtube, onde traz exemplos de novos começos e aproveita para pedir o voto de cada americano. Em apenas 12 horas, o seu vídeo teve mais de 600 mil curtidas no Facebook.
Se os democratas continuarão mais quatro anos no poder ou se os republicanos irão recuperar o espaço perdido, nós não sabemos. A única certeza é de que a internet deve fazer a diferença nessa eleição. 2016 está próximo, mas para os candidatos a presidência dos EUA, já começou.
As identidades visuais dos candidatos não fugiram do tradicional, mas colecionaram críticas. O Google, em seu blog oficial, relatou que o logo de Hillary Clinton foi mais procurado do que o vídeo em que anuncia a sua candidatura. A identidade do republicano Ted Cruz foi comparada com a da Al Jazeera. Marco Rubio incluiu o mapa dos Estados Unidos em seu logo e também foi alvo de críticas. O logo de Rand Paul também não escapou: a tocha usada acima de seu nome lembrou o Tinder para alguns usuários.
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