Dois casos exemplificam como o Whatsapp têm mudado a rotina dos jornalistas. O Extra foi pioneiro no seu uso no país. O jornal carioca divide os leitores-colaboradores em grupos pelo lugar onde moram para facilitar o deslocamento da equipe até o local da matéria. Segundo o idealizador do projeto, Fábio Gusmão, diariamente o Extra recebe mais de mil mensagens de diferentes pontos do Rio de Janeiro.

O Jornal NH é outro veículo que usa a ferramenta, mas como newsletter. Como hoje os jornais usam as redes sociais para divulgar suas notícias e o newsletter mandado por email perdeu relevância, o NH leva a informação até o leitor. Atualmente, mais de mil usuários recebem as principais manchetes do dia por Whatsapp e outras 800 estão na fila de espera do cadastro.

A colaboração do leitor com o jornal já é uma prática recorrente, mas é importante ressaltar o uso cada vez maior da tecnologia para informar. Recentemente, o Snapchat começou a disponibilizar conteúdo para os usuários. Ainda que não seja o público-alvo que consome notícias – a grande maioria dos usuários é composta por adolescentes -, a presença de veículos jornalísticos mostra que há uma preocupação em estar cada vez mais próximo do leitor.

Fontes:

Farol Jornalismo

Meio e Mensagem