Em tempos de imediatismo na rede, a palavra inovação tem sido repetida incessantemente. Mas, afinal, o que é inovação e por que se fala tanto sobre isso atualmente? A internet acelerou um processo que é inevitável para as marcas: a necessidade de mudar, acompanhar tendências e comportamentos da sociedade, se adaptando a demandas do público-alvo. A História mostra que quem subestimou a importância da inovação pagou caro por isso.
Vejamos o exemplo da Kodak, gigante do ramo de filmes e máquinas fotográficas, que desapareceu em meio à fotografia digital. O engraçado é que, em 1976, os seus engenheiros criaram tal tecnologia, mas o medo de mudanças fez com que a marca segurasse para si esse recurso que seria descoberta anos depois pela Sony. Pela lógica, a Kodak seria a sede perfeita de criação do Instagram. No entanto, a falta de visão da empresa impediu o caminho natural da fotografia digital.
Mas há também exemplos positivos, de marcas que souberam compreender o seu tempo e prever passos futuros. Podemos citar o caso do Facebook, que hoje é um dos gigantes da internet, junto ao Google. A rede social tem crescido ao ponto de ditar as regras na web, concentrando um enorme tráfego de informações e conteúdo. Começou com o modelo tradicional de rede social, sem ser, de fato, uma rede social.
Acima de tudo, da produção de conteúdo das fan pages ou do modelo sustentável de publicidade, o site de Mark Zuckerberg conecta pessoas, e é isso que faz o Facebook ser o que ele é. Porém, quando surgiu, era somente mais um site com dados de acadêmicos da universidade em que Zuckerberg estudou, ou seja, mais um site (super inteligente, é claro) de “xavecos”.