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Sobreviventes: as marcas desativadas que continuam na lembrança popular

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Todos os dias, empresas nascem, crescem e fecham as portas. Há diversos fatores para que isto aconteça: o mau momento econômico vivido pelo país, falta de planejamento, problemas administrativos, entre outros. Mas nem sempre as marcas desaparecem por completo. Às vezes elas continuam sendo lembradas mesmo com o passar do tempo.

O Banco Nacional marcou época por ter como garoto-propaganda o piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna. A instituição financeira associou sua imagem à de um herói nacional. No entanto, em 1995 o Nacional entrou em processo de falência, sendo absorvido pelo Unibanco.

Outras empresas também passaram por esse processo, como a Kolynos, comprada pela Colgate. Como a marca não poderia continuar com o mesmo nome por conta de uma determinação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), acabou sendo substituída por Sorriso. A Varig e a Intelig 23 também foram vítimas de fusões e se retiraram do mercado ao serem adquiridas por Gol e TIM, respectivamente.

Entretanto, o caso mais emblemático é o da Rede Manchete, um sucesso da TV brasileira. O que nem todo mundo sabe é que a Manchete nasceu como revista, em 1953 e, impulsionada pelo dinheiro da família Bloch, em 1983 estreou na televisão. Apesar do slogan “a TV dos anos 2000”, em 1999 a emissora entrou em processo de falência e saiu do ar.

Mesmo após 15 anos do ocorrido, ela continua na memória de fãs que alimentam um site com matérias e vídeos da programação. Além disso, há uma paródia do canal no Twitter (@mancheterevista) que brinca com alguns dos fatos da época, como o impeachment do ex-presidente Fernando Collor e o tetracampeonato mundial conquistado pela Seleção Brasileira em 1994.

MACHETE

Algumas marcas criam uma conexão emocional tão forte com as pessoas que faz com que, mesmo após anos do seu fim, continuem a ser lembradas. E você, se lembra de alguma grande empresa que marcou época e hoje não existe mais?

Fontes: Observatório de Imprensa, Administradores


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